domingo, 17 de outubro de 2010

República é tema do Festival de BD da Amadora


A 21.ª edição do Amadora BD - Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora - vai decorrer de 22 deste mês a 7 de Novembro e, a exemplo dos últimos anos, o seu núcleo central, estará localizado no Fórum Luís de Camões, na Brandoa.

Como já tinha sido divulgado o seu tema é "O centenário da República", revisitado através de uma viagem cronológica de mais de um século pelas obras dos artistas nacionais que abordaram o tema. "Os caretos da República", caricaturas de Pedro Ferreira, Carlos Laranjeira e Ricardo Galvão, e as obras participantes no Concurso de BD, são duas outras visões da República aos quadradinhos, complementadas pelo making of do livro "É de noite que faço as perguntas" (a lançar durante o festival), escrito por David Soares e desenhado por Richard Câmara, Jorge Coelho, João Maio Pinto, André Coelho e Daniel Silvestre Silva, uma narrativa ficcional que segue com rigor a história e cronologia republicanas, tendo início em 1891, na sequência do ultimato inglês, e terminando com o desfecho do golpe militar de 28 de Maio de 1926.

Fernando Bento, cujo centenário do nascimento se comemora no próximo dia 26, um autor de traço personalizado e original, cujas adaptações literárias marcaram gerações de leitores de revistas como "O Diabrete" ou "O Cavaleiro Andante", será outro dos grandes destaques do evento.

Como é habitual, haverá mostras dedicadas aos vencedores dos Prémios Nacionais de BD de 2009, os belgas François Schuiten e Benoit Peeters, criadores das "Cidades Obscuras" e os portugueses Luís Henrique e José Carlos Fernandes, distinguidos pelo livro "A Metrópole Feérica". Richard Câmara, autor do desenho original do cartaz e dos diversos materiais gráficos será o autor nacional em destaque.

Com o apoio da Rádio Comercial

fonte: JN

Fomos mais rápidos do que a nossa própria sombra

Segunda-feira dia 18 de Outubro o Público lança em primeira mão o titulo inédito de Lucky Luke "Lucky Luke contra Pinkerton".

A partir de 8 de Outubro conheça aqui em primeira mão as primeiras páginas desta nova aventura. Até ao lançamento, disponibilizamos em exclusivo todos os dias uma nova página deste titulo inédito.











fonte: Público

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Leilão de peças de Tintin rende 365 mil euros


Um conjunto de peças ligadas à figura de Tintin, a personagem da BD criada por Hergé, rendeu cerca de 365 mil euros num leilão realizado no fim-de-semana no Castelo de Cheverny, no centro-oeste de França.

Entre os lotes vendidos – 80 por cento dos 400 levados à praça – estavam duas esculturas em resina de Leblon-Delienne, uma representando o próprio Tintin (6.630 euros, cerca do dobro do estimado) e outra Jo e Zette (3.825 euros, ultrapassando seis vezes a base de licitação). Estes preços, que constituíram as principais “surpresas do leilão”, segundo disse à AFP a comissária da sessão Alexis Velliet, tornaram-se um recorde mundial na venda de peças deste género associadas ao imaginário de Tintin.

Mas o lote que rendeu a verba mais alta, 18.500 euros, foi uma edição original belga de 1960 do álbum “Tintin no Tibete”, autografado pelo próprio Hergé. Já um desenho a tinta-da-China colorido a aguarela e intitulado “Tintin, Milou et les animaux au paradis” foi vendido por 17.850 euros.

O leilão realizado no Castelo de Cheverny – do qual se diz ter sido o inspirador do Castelo de Moulinsart das aventuras de Tintin – foi aberto ao grande público, o que resultou na venda de uma grande variedade de peças e a preços módicos. Segundo a organização, entre os compradores encontravam-se cidadãos americanos, canadianos e espanhóis, para além, claro, de belgas e franceses.

A venda decorreu durante todo o dia de domingo, na Orangerie do palácio, depois de no sábado ter havido um programa de animação que contou com música, exposições e conferências.

fonte: Público

sábado, 9 de outubro de 2010

Original de história de Tintim é leiloado por US$ 340 mil

Prancha dupla em tinta chinesa dos anos 1930 foi vendida neste sábado (9).

Cartunista belga Hergé foi o criador do célebre personagem.


Uma prancha dupla em tinta da china desenhada nos anos 1930 pelo cartunista belga Hergé, criador do célebre personagem Tintim, para o livro "O Cetro de Otokar", foi vendida neste sábado (9) por 246 mil euros (mais de us$ 340 mil), informou à AFP a casa de leiloes Artcurial de Paris.

Os lances para a aquisição desta obra, que está "em excelente estado de conservação", começou em 180.000 euros (US$ 250 mil). Um total de 400 lotes dedicados a Hergé e seu herói Tintim foi leiloado neste sábado (9) pela Artcurial.

O recorde para um original de Hergé foi batido em março de 2008, com um montante de mais de US$ 1 milhão, por um guache de 1932 para a capa do livro "Tintim na América".

fonte: G1

sábado, 2 de outubro de 2010

Peanuts festejam 60 anos



De estatura reduzida e grandes cabeças estiveram para se chamar "Li’l Folks" (gente pequena), mas foi como "Peanuts" (amendoins) que surgiram ao público e atingiram um sucesso ímpar dentro e fora dos quadradinhos. Foi há 60 anos.

A primeira publicação foi há seis décadas, em menos de uma dezena de jornais norte-americanos, numa tira com quatro vinhetas e desenho ainda algo incipiente, no qual o futuro protagonista principal, Charlie Brown, aparecia de passagem apenas nos primeiros dois, sem dizer qualquer palavra. Estas, estariam a cargo de outro rapazinho que na última vinheta disparava: "Não posso com ele!".

Nem Charles Schulz, o seu autor, possivelmente o saberia ainda, mas esta frase definia já o carácter futuro da personagem, que só reapareceria seis tiras mais tarde: anti-herói, depressivo, sem auto-confiança, sonhador mas eterno falhado (no amor como no desporto, nas brincadeiras como nos relacionamentos)…

Era a base de um retrato sério e profundo de gente adulta (nunca presente nos quadradinhos) feita a partir de gente pequena, com todos os defeitos (e algumas qualidades) dos grandes.

Porque a Charlie Brown, ao longo dos tempos, juntar-se-iam a refilona e prepotente Lucy, o inseguro Linus sempre a arrastar o cobertor pelo chão, Schroeder o pianista obcecado pela sua arte, a sonhadora e marginal Peppermint Patty, Sally Brown, a maior crítica do irmão, Marcie, a tímida e míope boa aluna…

E, claro, o extrovertido Snoopy que, surgido como cão vulgar na tira do dia 4, dois anos depois "pensava alto" pela primeira vez, acabando por assumir pose antropomórfica e tornar-se a estrela da série, fazendo um contraponto entre a vida real dos outros e o seu mundo de fantasia, funcionando quer como consciência crítica do grupo, quer como principal fonte de nonsense, através dos seus diversos heterónimos: escritor famoso, às da aviação da Primeira Guerra Mundial, chefe de escuteiros, o relaxado Joe Cool, advogado, hoquista, patinador olímpico…

Com eles, baseado num traço simples, quase sem cenários nem pormenores, mas extremamente expressivo e, acima de tudo, eficaz e legível, Schulz, que sempre elaborou a tira sozinho, analisou de forma lúcida e mordaz – por vezes cruel até – meio século da vida da América, inspirado na sua própria experiência.

Considerada a mais bem escrita e influente tira de imprensa, os Peanuts chegaram a ser publicados em mais de 2600 jornais em todo o mundo.

fonte: JN

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Já pode comprar o Batmobile por 150 mil dólares

A DC Comics disponibilizou a licença de construção das réplicas do Batmobile, utilizado na série da década de 1960. 


Batmobile de 1960

As réplicas estão a ser vendidas pelo site Fiberglass Freaks. Cada réplica traz várias das particularidades do carro original, como o lança-chamas na traseira, o radar de luz verde na consola, teto removível e a pintura metalizada. Os fabricantes optaram por colocar também algumas novidades mais modernas como um sistema de som com seis colunas, dois amplificadores e um subwoofer, um leitor de DVD ou um ecrã LCD de sete polegadas.

O carro original, usado na série, está também a ser leiloado até à meia-noite da próxima segunda-feira e até agora a licitação vai nos 70 mil dólares.